segunda-feira, 3 de novembro de 2008
suficiente amor...
Pouco importava o horário em que tinha ido se deitar, o quarto continuava quente e levemente abafado, os lençois macios de algodão e com perfume de lavanda esquentava com a rapidez que tocava a pele. A luz fraca que vinha das outras janelas entravam timidamente e o sono havia fugido. Os pensamentos atravessaram as paredes e tentavam encontrar a linha de largada. Tentava entender como havia parado ali. Como a vida mudara e como alguns dias se arrastavame outros passavam na velocidade da luz. Não se queixava, não havia remorso, não havia vestígio de laços interrompidos. Existia sim, algumas interrogações perfeitamente aceitáveis e talvez lógicas, expectativa de ser surpreendida por dias mais rotineiros com pitadas de cotidiano.
Lentamente, os olhos começaram a pesar, as idéias começaram a acomodar momentaneamente e as músicas chegaram suave. Adormeceu com olhos marejados e apesar do sobressalto e palpitação a terem acordado antes do relógio despertar por conta de um sonho ruim, inalou o cheiro da certeza que estava bem ao seu lado, a respiração e a maciez do corpo quente envolveu o seu e mais do que nunca teve a certeza de que não estava sozinha no mundo. Que a posição que ocupa no Universo, não é o endereço que chegam correspondências, mas o lugar no coração de quem enfim, ela conseguiu cativar.
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4 comentários:
eita...esse foi seu melhor post!!!
lindo! Bárbaro!! hauhahauhuahuhauha
beijos =)
Magnum opus heheheh
concordo com o tim lindo mesmo. :)
haaaaaaaaa a neim Ló,..eu tb gosto de cemitérios, gosto EXATAMENTE das msmas coisas q vc, d ver as lápides, ler os epitáfios, principalmente as que tem fotos...pena q n tem nenhuma foto do morto sorrindo.,.na minha eu quero uma ,foto sorrindo..e fazendo graça....
bjao... =)
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