quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Better than Cheesecake


No final do século 19, mais especificamente no ano 1941, o teatro de revista alcançava seu apogeu. Sem querer desperdiçar o sucesso alcançado, começou a transformar atrizes, celebridades e dançarinas da ápoca em desenhos. Apareciam em revistas, maços de cigarros, propagandas etc.
O Mundo também era cenário da Segunda Guerra Mundial com homens estressados, longe de suas casas, longe de tudo que pudessem satisfaze-lôs.
Se naquela época mostras as pernas em público era sinônimo de escândalo, imagino o que aconteceu quando deparavam com os desenhos pendurados em praças, postes, armários e aviões.E foi assim que as Pin Ups surgiram. Os desenhos de moças semi nuas, com curvas e seios fartos, geralmente com cintas-liga e meia-calça aparecendo, mostradas exercendo tarefas cotidianas mas sempre com uma pitada de instigação imaginária e ingenuidade. A vulgaridade estava fora de cogitação. Havia apenas um leve sensualidade, quase que por acaso.
A primeira e mais famosa atriz a se trasformar em ícone pin up, foi Batty Grable que colocou o lendário par de pernas num seguro de nada mais, nada menos, um milhão de dólares. Em seguida, vinha a ruiva Rita Hayworth que incrivelmente deixava Marylin Monroe em terceira, quarta,quinta posição no ranking.
Vários desenhistas também fizeram nome: Gil Elvgren, Alberto Vargas, George Petty, Art Frahan, Valghan Bass, Rolf Armstrong e uma lista imensa aqui .
Infelizmente, com a chegada dos anos 70,a banalização do nu em revistas e filmes pornográficos, as meninas de papel perderam força. Foram substituídas por mulheres de carne e osso. Mas desde o final da década de 90, as pin-ups voltaram a mexer com a libido masculina por resgatarem um importante elemento do fetiche: o mistério.

Um comentário:

Timotheo Corrêa disse...

Essa gosta de pin up hein??!!